Uma dupla de detetives é chamada para investigar a fuga de uma assassina. O ano é 1954 e o local é um hospital psiquiátrico situado em uma ilha. O que eles não imaginavam era que ao chegar em Shutter Island, um furacão os manteria presos na instituição.
Olá! Estamos aqui para mais uma resenha sincerona. Dessa vez, Ilha do Medo ganhou o posto de filme ‘não dá pra deixar esse aqui passar em branco.’
Assisti esse filme por acreditar que a dupla Leonardo Dicaprio e Mark Ruffalo não se prestariam a fazer uma porcaria. Realmente não me decepcionei.
A produção é repleta de referências e muito cuidado com cada detalhe. A forma como vamos sendo conduzidos para a ilha e todas as suas peculiaridades dão margem para diversas interpretações, todas elas coerentes no contexto. E se você estiver disposto a entrar no jogo, tudo é possível. Uma hora parece que estamos diante de algo sobrenatural, afinal, o nome já sugere algo do tipo. Depois, parece apenas uma conspiração contra o detetive e seu companheiro. Essa riqueza de possibilidades vai empolgando e tornando a busca por pistas muito natural.
Cada elemento do filme, incluindo as metáforas e símbolos não se perdem e se ficou algo para trás, logo se recupera mais a frente.
A brincadeira do ilusório e do real, um recurso antigo do cinema, funciona demais em Ilha do Medo. Principalmente com o cenário pedregoso, mar revolto, sons incômodos. O filme inteiro provoca sensações diversas.
Se você está procurando um filme instigante mas que não se perde da proposta, cai dentro de Ilha do Medo que é sucesso.